Laserterapia no tratamento de parestesia










O uso do laser para fins terapêuticos vem sendo vastamente usado e estudado, pois a laserterapia diminui o processo inflamatório acelerando a cicatrização de diferentes tecidos. Este processo se da pela liberação de substancias pré-formadas como histamina, serotonina e bradicinina causando modificações enzimáticas, fazendo retardar possíveis reações. Ocorrendo essa transformação bioquímica ocorre um aumento do aporte de ATP, liberando mais sódio-potássio através da bomba causando potencial elétrico no interior e exterior celular

A parestesia é uma enfermidade relacionada a uma lesão no tecido neural, que causa formigamento ou desconforto ao paciente. Como se trata de um dano nos nervos, pode acometer diversas áreas do corpo.

O que acontece é uma hiperestimulação nervosa, gerada por potenciais de ação sucessivos e com um limiar mais baixo, propiciando um estímulo intermitente. Nesse contexto, a situação normal passa a ser a excitação excessiva.

A laserterapia tem sido empregada para diminuir a sensação incômoda, ajudando com que o paciente retome as suas atividades cotidianas. Nesse sentido, as sessões de laser serão determinadas conforme a recuperação e a área afetada.

O laser tem sido estudado com grande atenção na odontologia, mas os resultados podem ser expandidos para outras situações clínicas em que o formigamento é um dos sintomas relacionados, tais como a neuropatia diabética.

Acredita-se que o laser de baixa potência promova a regeneração nervosa periférica, facilitando, assim, a condução neural via medula espinhal. Isso porque o potencial de ação das células normais volta a sua voltagem fisiológica.

Vale ressaltar que a recuperação sensitiva ocorrerá em longo prazo, pois dependerá do fenômeno da neuroplasticidade, que é uma adaptação das células nervosas frente as novas situações.

Outros benefícios da aplicação da laserterapia na parestesia é a reparação tecidual e a otimização da microcirculação sanguínea, condição essencial para ajudar as células nervosas livres de outras lesões.

Como se trata de um tratamento focal, os pacientes não relatam dor ou outros efeitos adversos, possibilitando ainda maior adesão às aplicações de laser que são considerados procedimentos rápidos.

Além disso, cabe uma avaliação clínica criteriosa, pois em algumas situações de lesão neuronal importante, os efeitos do laser serão irrisórios e não justificará a aplicação para melhorar a condição do paciente.

A laserterapia é uma estratégia terapêutica que é capaz de tratar diversas condições clínicas. Caberá ao fisioterapeuta conhecer profundamente essa prática, adquirir a tecnologia necessária e orientar os pacientes sobre os benefícios e riscos de sua aplicação.

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