Efeito da atividade física sobre o cérebro
Tradicionalmente, as pesquisas envolvendo a fisiologia do exercício se concentram nas respostas e adaptações dos sistemas respiratório, cardiovascular e muscular, já que muitos dos benefícios relacionados à saúde e qualidade de vida, com a prática regular de exercício, são decorrentes de respostas e adaptações nestes três sistemas orgânicos. Além disso, o exercício físico tem impacto importante sobre o aspecto psicológico, pois provoca sensação de bem estar e prazer reduzindo a ansiedade e depressão, aumentando a disposição para realizar atividades de trabalho, recreativas e esportivas.
Por outro lado, o exercício também exerce influência sobre outros sistemas que não estão diretamente relacionados com sua execução, tais como, o sistema imune, o trato gastrintestinal e o sistema nervoso. Nesse sentido, o impacto do exercício físico sobre a função cerebral também vem sendo explorado. Na última década, estudos em humanos têm mostrado os benefícios do exercício físico sobre a função e a saúde cerebrais, particularmente no envelhecimento. A participação em programas de exercício físico tem consistentemente emergido como um indicador chave na melhora da função cognitiva, como também na vascularização cerebral, melhorando o aprendizado e diminuindo a demência.
A manutenção da saúde do cérebro e da sua plasticidade ao longo da vida é um importante problema de saúde pública, havendo crescentes evidências que tanto estímulos ambientais como o exercício físico sejam intervenções cruciais para a qualidade de vida de qualquer sociedade. Tais intervenções são fundamentais ao longo de toda a vida, mas particularmente cruciais a partir dos 50 anos de idade quando o cérebro passa por uma série de alterações que podem culminar na patogênese de doencas neurodegenerativas como a doença de Alzheimer.
Um conceito interessante relacionado ao status mental é a aptidão mental ou aptidão cerebral, a qual refere-se ao desempenho cognitivo dos indivíduos. Muitos estudos foram conduzidos em adultos testando os potenciais efeitos benéficos do aumento na aptidão cardiorespiratória sobre a cognição. Entretanto, foram encontradas poucas informações similares em sujeitos jovens. Recentemente, foi verificado que a aptidão física, especialmente a aptidão cardiorespiratória, parece estar positivamente relacionada com o desempenho escolar (isto é, no raciocínio matemático, na leitura e em todas as outras habilidades) em jovens.
O exercício ainda melhora a memória, o aprendizado e o rendimento escolar, sendo assim, fica evidente que sua prática seja fundamental pelas crianças. A melhora na aptidão cardiorespiratória tem efeitos positivos sobre a depressão, a ansiedade, o estado de humor e a auto-estima, estando também associada com o melhor desempenho escolar das crianças.
Existem fortes evidências de que, assim como nos adultos, o exercício físico melhora a saúde mental e cerebral das crianças. A melhoria da aptidão mental no decorrer da juventude poderia ter conseqüências positivas nas atividades diárias durante a infância e adolescência, bem como na vida adulta. Entretanto, são necessários mais estudos nesse campo relativamente recente.
Sabendo dos problemas brasileiros com relação à educação, o aprendizado e os níveis de atividade e aptidão física de nossas crianças, torna-se mais do que necessária a implantação de estratégias que acompanhem e monitorem o crescimento e desenvolvimento cognitivo verificando quais são os principais fatores responsáveis por esse fenômeno. Para que dessa forma possamos diagnosticar e propor condutas baseadas em conhecimento científico que se apliquem para a melhora do rendimento escolar, qualidade de vida e saúde de nossas crianças.
Por outro lado, o exercício também exerce influência sobre outros sistemas que não estão diretamente relacionados com sua execução, tais como, o sistema imune, o trato gastrintestinal e o sistema nervoso. Nesse sentido, o impacto do exercício físico sobre a função cerebral também vem sendo explorado. Na última década, estudos em humanos têm mostrado os benefícios do exercício físico sobre a função e a saúde cerebrais, particularmente no envelhecimento. A participação em programas de exercício físico tem consistentemente emergido como um indicador chave na melhora da função cognitiva, como também na vascularização cerebral, melhorando o aprendizado e diminuindo a demência.
A manutenção da saúde do cérebro e da sua plasticidade ao longo da vida é um importante problema de saúde pública, havendo crescentes evidências que tanto estímulos ambientais como o exercício físico sejam intervenções cruciais para a qualidade de vida de qualquer sociedade. Tais intervenções são fundamentais ao longo de toda a vida, mas particularmente cruciais a partir dos 50 anos de idade quando o cérebro passa por uma série de alterações que podem culminar na patogênese de doencas neurodegenerativas como a doença de Alzheimer.
Um conceito interessante relacionado ao status mental é a aptidão mental ou aptidão cerebral, a qual refere-se ao desempenho cognitivo dos indivíduos. Muitos estudos foram conduzidos em adultos testando os potenciais efeitos benéficos do aumento na aptidão cardiorespiratória sobre a cognição. Entretanto, foram encontradas poucas informações similares em sujeitos jovens. Recentemente, foi verificado que a aptidão física, especialmente a aptidão cardiorespiratória, parece estar positivamente relacionada com o desempenho escolar (isto é, no raciocínio matemático, na leitura e em todas as outras habilidades) em jovens.
O exercício ainda melhora a memória, o aprendizado e o rendimento escolar, sendo assim, fica evidente que sua prática seja fundamental pelas crianças. A melhora na aptidão cardiorespiratória tem efeitos positivos sobre a depressão, a ansiedade, o estado de humor e a auto-estima, estando também associada com o melhor desempenho escolar das crianças.
Existem fortes evidências de que, assim como nos adultos, o exercício físico melhora a saúde mental e cerebral das crianças. A melhoria da aptidão mental no decorrer da juventude poderia ter conseqüências positivas nas atividades diárias durante a infância e adolescência, bem como na vida adulta. Entretanto, são necessários mais estudos nesse campo relativamente recente.
Sabendo dos problemas brasileiros com relação à educação, o aprendizado e os níveis de atividade e aptidão física de nossas crianças, torna-se mais do que necessária a implantação de estratégias que acompanhem e monitorem o crescimento e desenvolvimento cognitivo verificando quais são os principais fatores responsáveis por esse fenômeno. Para que dessa forma possamos diagnosticar e propor condutas baseadas em conhecimento científico que se apliquem para a melhora do rendimento escolar, qualidade de vida e saúde de nossas crianças.
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