Fisioterapia na Encefalopatia Crônica Não Progressiva









O cérebro é um órgão que se desenvolve desde a fase intrauterina até a pós-natal e, qualquer injúria que danifique suas estruturas neste processo de desenvolvimento e que não possua característica progressiva, será considerada Encefalopatia Crônica Não Progressiva. Um dos desafios dos fisioterapeutas que acompanham e tratam pacientes com diagnóstico de Encefalopatia Crônica Não Progressiva é a imensa variabilidade de situações clínicas, condicionada às estruturas que foram lesionadas, o que demanda avaliação minuciosa e amplo conhecimento.

O principal objetivo é melhorar as funções sensoriomotoras em pacientes das mais variadas idades. Para isso, o especialista estuda o caso e programa uma série de exercícios e estímulos para reativar a sensibilidade do corpo.

Talvez um dos poucos fatores de intersecção entre todos os casos de Encefalopatia Crônica Não Progressiva seja o distúrbio motor, porém ainda assim os distúrbios motores se diferenciam com base nas áreas corticais lesionadas, justificando a classificação da Encefalopatia Crônica Não Progressiva em espástica (lesão do córtex motor), extra-piramidal (lesão nos núcleos da base) e atáxica (lesão cerebelar).

Os pacientes com Encefalopatia Crônica Não Progressiva podem ter hemiparesia (perda parcial da função motora em um hemicorpo), diparesia (perda da função com predominância em membros inferiores) e tetraparesia (diminuição do controle motor nos quatro membros), o que corrobora as particularidades de cada caso clínico.

Alguns objetivos de tratamento:
  • ensina a usar a cadeira de rodas e o andador;
  • passa exercícios para melhorar a coordenação motora (como pegar objetos, erguer os braços, escrever à mão, digitar no computador, levantar e sentar etc.);
  • trabalha para realinhar a postura.

Para isso, são aplicadas técnicas como eletroestimulação, atividades manuais, repetição de movimentos e atividades para enrijecer os músculos.

Uma formação sólida faz com que o fisioterapeuta esteja apto a atender nos mais variados ambientes, tais como o domiciliar, ambulatorial, hospitalar, escolar e o de trabalho. Mesmo que os recursos sejam escassos no local onde estiver inserido, há uma série de manobras e técnicas que podem ser feitas manualmente e que geram excelentes resultados.

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