Pesquisa: Distrofia muscular traz impactos ao sistema nervoso central
A distrofia muscular de Duchenne é uma doença genética que leva à degeneração progressiva e irreversível dos músculos esqueléticos, provoncando fraqueza muscular generalizada.
Uma recente pesquisa do Instituto de Biologia da Unicamp indica que a evolução da doença provoca alterações importantes no sistema nervoso central, o que pode piorar o quadro clínico e agravar os seus sintomas.
Os pesquisadores acreditam que o emprego de medicamentos com potencial neuroprotetor pode contribuir para uma melhor adaptação do sistema nervoso central às alterações musculares durante o curso da doença, amenizando os seus sintomas.
Nesse sentido, o grupo testou um fármaco em camundongos e verificou que ele diminui a inflamação na musculatura e a velocidade com que as fibras musculares degeneram ao mesmo tempo em que, até certo ponto, preserva a integridade do sistema nervoso.
Paralelamente, o medicamento estimula a formação de células-tronco na medula óssea, que podem migrar para os sistemas muscular e nervoso.
Os autores ressaltam que essa terapia não trata a doença em si, mas pelo menos constitui uma estratégia para amenizá-la tanto nos efeitos musculares quanto nas repercussões no sistema nervoso.
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